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Esperando Godot

Bem, pela primeira vez uma obra de Samuel Beckett encontra-se resenhada aqui neste espaço. Um pouco tarde, reconheço, mas, como sempre costumo dizer nesses momentos: antes tarde do que nunca. Quando eu penso na minha jornada de vida e vejo quantos autores maravilhosos deixei de ler, bate um senso de urgência, que beira a aflição. E a peça “Esperando Godot” é uma aflição a menos.

Começarei fazendo uma minúscula biografia de Samuel Beckett, um autor simplesmente genial. Samuel Beckett nasceu na Irlanda em 1906, cresceu em Dublin e frequentou o Trinity College, em Dublin, onde estudou francês, inglês e italiano. Mais tarde, lecionou em Paris, onde conheceu James Joyce. Ele voltou para Irlanda em 1930, quando começou a trabalhar como professor no Trinity College. Largou o emprego e resolveu viajar pela Europa, continuando a escrever. Em 1937, ele se mudou para Paris, onde lá até que estourou a Segunda Guerra Mundial em 1939. Acabou na Resistência Francesa quando os nazistas ocuparam o país. Nesse período, começou a escrever uma trilogia de romances: Molloy, Malone e O Inominável.

Mas foi através de suas peças que ele se tornaria conhecido, especialmente a peça que de falaremos hoje: “Esperando Godot”, que estreou em Paris em 1953. Isto foi seguido por mais peças, como “Fim de Jogo”. Em 1969, ele recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. Beckett veio a falecer em 1989 e foi enterrado em Paris junto com a sua esposa.

“Esperando Godot” foi um choque no meio literário. E não foi à toa que acabou cunhando o termo “Teatro do Absurdo”. A partir desse período, com base nesse tipo de teatro, um conjunto de dramas se desenvolveu, e o nome de Samuel Beckett sempre estará associado a ele. Beckett é o pai do gênero.

O Teatro do Absurdo não foi um movimento concebido conscientemente, e nunca teve doutrinas filosóficas claras. Não foi algo organizado com a intenção de ganhar convertidos. Eugene Ionesco, Jean Genet e Arthur Adamov são associados ao Teatro do Absurdo. As primeiras peças de Edward Albee e Harold Pinter também são associados ao teatro do absurdo, mas acabaram mais tarde se distanciando dos elementos básicos dessa escola teatral.

Como já foi dito em outras ocasiões, as peças que compõem esse movimento não são situações coerentemente desenvolvidas. A lógica passa longe, da mesma forma as relações de causa e efeito encontradas em dramas tradicionais. Nessas peças aparentemente estranhas e fantásticas, o mundo exterior é descrito como algo ameaçador, devorador e desconhecido.

Franz Kafka, Albert Camus e Sartre também partiram seus argumentos a partir dessa posição filosófica sobre o mundo exterior. Esse teatro, segundo Esslin, discute o absurdo da existência.

“Esperando Godot” é uma peça que está repleta de falas sem sentido, jogos de palavras, diálogos sem sentido e personagens que mudam abruptamente de emoções e esquecem tudo, desde as suas próprias identidades até o que aconteceu no dia anterior. Tudo isso contribui para o humor absurdo ao longo da peça.

Esse humor, no entanto, é desconfortavelmente misturado com o conteúdo trágico ou sério para fazer um tipo mais sombrio de comédia.

Vladimir e Estragon (personagens da história) esperam na beira de uma estrada, perto de uma árvore.

“Estragon (desistindo de novo): “Não há nada a fazer”. Não há nada a fazer tem uma dupla interpretação. A primeira é a óbvia dificuldade de Estragon em tirar a bota à espera de Godot ou à condição humana. Estragon luta para tirar uma de suas botas, quando Vladimir pergunta:

“Valdimir: Você já leu a bíblia?

Estragon: A bíblia...? (pensa) Devo ter passado os olhos.

Vladimir: lembra dos Evangelhos?

 Estragon: Lembro dos mapas da Terra Santa. Coloridos. Bem bonitos. O mar Morto de um azul bem claro. Dava sede só de olhar. É para lá que vamos, eu dizia, é para lá que vamos na lua de mel. E como nadaremos. E como seremos felizes.

Vladimir: Você devia ter sido poeta.

 Estragon: Eu fui (indicando os farrapos com um gesto). Não está na cara?

 Silêncio.

Vladimir: Onde é que você estava? E seu pé, que tal?

 Estragon: Inchado.

 Vladimir: Ah, é, os dois ladrões. Você se lembra da história? (pg22; pg23)

 

Vladimir conta a Estragon sobre os dois ladrões crucificados junto com Jesus. Um dos evangelhos diz que um dos ladrões foi salvo, mas Vladimir se pergunta se isso é verdade. Estragon quer ir embora, mas Vladimir lhe pergunta  se estão no lugar certo.

 “Estragon: Você disse. Eu não sei de nada. Há uma em duas. Mais ou menos.

Vladimir: então, o que fazemos?

Estragon: Nada. É o mais prudente.

Vladimir: espera para ver o que ele nos diz.

Estragon: Quem?

 Vladimir: Godot” (pg 36; pg37)

 

Vladimir pergunta a Estragon o que eles deveriam fazer. Estragon sugere que eles devem continuar esperando, e sugere que eles se enforquem na árvore. A discussão toma outra direção, ou seja, quem vai se enforcar primeiro.

“Estragon: Esperamos,

Vladimir: Sei, mas enquanto esperamos?

 Estragon: E se a gente se enforcasse?

 Vladimir: (excitado) um jeito de ter ereção.

Vladimir: Com tudo que se ergue. Onde cair, a mandrágora brota. É por isso que a raiz grita, quando arrancada. Você não sabia?

Estragon: A forca sem demora!

Vladimir: Num galho? (aproximam-se da árvore, olhar atento): Não dá, para confiar.

Estragon: Podemos tentar,

Vladimir: Tente.

Estragon: Depois de você.

Vladimir: Nada disso você primeiro.

Estragon: Por quê?

Vladimir: Você é mais leve”. (pg 34; pg 35)

Os dois discordam sobre quem deve se enforcar primeiro e Vladimir conclui que eles deveriam esperar por Godot. Estragon pergunta o que Vladimir pediu a Godot e Vladimir lhe oferece uma cenoura. No entanto, tudo que encontra nos bolsos são nabos. Finalmente, ele encontra uma cenoura e entrega a Estragon, e os dois são interrompidos por um grito alto fora do palco.

“Um grito terrível ressoa, bem próximo. Estragon larga a cenoura. Ficam paralisados, depois correm para a coxia. Estragon para no meio caminho retorna, pega a cenoura, enfia-a no bolso, precipita-se em direção a Vladimir que o espera, para de novo retorna, pega a bota, depois corre para ajuda de Vladimir. Abraçados, cabeças nos ombros, fugindo da ameaça, esperam. Entram Pozzo e Lucky. O primeiro conduz o último servindo-se de uma corda passada ao redor do pescoço, de modo que, a princípio apenas Lucky é visível, seguido pela corda longa o bastante para que ele chegue ao meio do palco antes que Pozzo deixe a coxia. Lucky carrega uma mala pesada, uma banqueta dobrável, uma cesta de provisões me um casaco (sobre o braço); Pozzo um chicote”. (pg 46)

Pozzo e Lucky aparecem. Pozzo empurra Lucky com uma corda como um animal de carga. Lucky é forçado a carregar as coisas de Pozzo. Estragon pergunta se ele é Godot, mas Pozzo nunca ouviu falar de Godot. Lucky traz um pouco de comida. Pozzo come um pouco de frango e Estragon implora pelos ossos que sobraram. Pozzo acaba oferecendo os ossos. Vladimir fica indignado com Pozzo:

“Vladimir (escandalizado): É uma vergonha!

 Silêncio. Estragon, estupefato, para de roer, olha para Vladimir cada mais agitado.

Pozzo (a Vladimir): o Senhor está aludindo alguma coisa em particular?

 Vladimir: (decidido e atrapalhado) Tratar um homem (gesto em direção a Lucky) dessa maneira... acho isso... um ser humano...não... é uma vergonha!

 Estragon (não querendo ficar para trás) Um escândalo! (Torna a roer os ossos)” (pág. 56, pág. 57)

Com a chegada de Pozzo e Lucky, vemos como duas pessoas estão fisicamente ligadas uma à outra. Estragon e Vladimir estão ligados um ao outro por laços abstratos e também pelo ato comum de esperar Godot. Pozzo e Lucky não sabem para onde estão indo.

Apesar de Pozzo e Lucky não saberem para onde estão indo, Pozzo se comporta como uma pessoa superior aos dois vagabundos. Vladimir e Estragon reconhecem a superioridade de Pozzo, mesmo sabendo que Pozzo não é Godot.

Com a chegada de Pozzo e Lucky, vemos como todos em cena estão ligados. Estragon e Vladimir estão ligados por laços abstratos e também pela espera de Godot, mas Lucky está literalmente ligado fisicamente a Pozzo. Enquanto Pozzo e Lucky estão esperando Godot, Pozzo e Lucky estão caminhando sem destino, para algum lugar não declarado.

Pozzo tem muitos escravos e diz que pretende vender Lucky em uma feira. Lucky começa a chorar e Pozzo dá a Estragon um lenço para ele.

“Pozzo: Vamos rápido. Logo ele vai parar de chorar. (Estragon aproxima-se de Lucky em posição de enxugar suas lágrimas. Lucky desfere-lhe um violento pontapé na tíbia. Estragon larga o lenço, pula para trás, faz um grande círculo no palco mancando e berrando de dor) Lenço (Lucky põe a mala e a cesta no chão, recolhe o lenço, avança, entrega-o a Pozzo, recua, pega a mala e a cesta de novo).” (pag65)

 Pozzo começa a chorar e diz que:

“Não aguenta mais... Não aguento mais... o que ele faz... é inconcebível... é de arrepiar... ele tem que partir...(agita os braços)  vou enlouquecer... desaba, a cabeça sobre os braços) não aguento mais... não aguento mais...”( pag67)

Pozzo sentindo a necessidade de ir embora ele empreende uma explicação lírica um discurso sobre a noite e o crepúsculo, depois se pergunta se há algo que ele possa fazer por Estragon e Vladimir:

“Pozzo: (sem ter escutado) Ah, é! A noite (levanta a cabeça, Mas prestem a atenção um pouco mais de atenção, ou não chegaremos a lugar algum. (Olhou para o céu) Olhem! (todos olham para o céu, menos Lucky, que voltou a dormitar. Percebendo, Pozzo dá um puxão na corda) Faça o favor de olhar o céu, porco! (Lucky vira a cabeça) Bom, basta (Abaixam a cabeça) O que há nele de tão particular? Enquanto céu, quero dizer? Pálido luminoso, como um céu qualquer a esta hora do dia. (Pausa) Nestas latitudes com o tempo bom. (A voz assume um tom lírico)Faz uma hora (olha o relógio, prosaico)mais ou menos( tom lírico novamente) depois de ter vertido sobre nós, desde as (hesita, o tom cai)digamos, dez horas da manhã (o tom se eleva) seu incansável jorro de luzes brancas e vermelhas, que passou a perder o brilho fulgurante, pouco a pouco (gestos de duas mãos que descem em estágios), mais pálido, mais pálido, até que( pausa dramática, gesto amplo e horizontal com as duas mãos se afastando) puf! Acabado! Descansou enfim! (silêncio)Mas (levanta a mão em sinal de advertência, mas por trás deste manto de doçura e calma (levanta os olhos ao céu, os outros imitam, menos Lucky), a noite vem a galope (voz mais vibrante) e virá se abater sobre nós (estala os dedos), zá! Assim (perde a inspiração), no momento em que menos a esperamos (silêncio, voz morna), é assim que acontece nesta terra de merda.” (pág74, pág75)

Pozzo e Lucky vão embora, e Estragon que ir embora também, mas Vladimir lhe diz que eles precisam ficar para esperar Godot.

É quando aparece um menino trazendo a mensagem de Godot. Ele diz que Godot não virá hoje, mas vai aparecer no dia seguinte.

“Menino: O senhor Godot mandou dizer que não virá hoje à tarde, mas virá amanhã, com certeza.

Vladimir: Só isso?

 Menino: Só, Senhor,

 Vladimir: Você trabalha para o senhor Godot?

 Menino: Trabalho, senhor,

Vladimir: Fazendo o quê?

Menino: Cuido de cabras, senhor,

 Vladimir: ele é bom com o senhor?

 Menino: É sim senhor...” (pag100; pag101)

O menino sai e Estragon e Vladimir estão prontos para sair à noite. Eles dizem que vão partir, mas ficam parados. O primeiro ato termina.

O segundo ato começa. Vladimmir e Estragon ainda estão esperando perto da árvore, que agora tem folhas. Pozzo e Lucky retornam, mas estão alterados – Pozzo agora está cego e Lucky está mudo. Pozzo não se lembra de ter conhecido Vladimir e Estragon. Estragon também se esquece que conheceu Pozzo e Lucky. O patrão e o servo vão embora, e Vladimir e Estragon continuam esperando Godot.

Um longo silêncio se estabelece. Vladimir pede que Estragon fale sobre qualquer coisa para preencher o silêncio, mas não há assunto. Estragon adormece, mas acorda assustado. Ele começa a contar para Vladimir o seu sonho. Estragon quer ir embora, mas Vladimir lhe lembra que eles precisam esperar Godot.

Estragon novamente que ir embora, mas Vladimir o convence de ficar, lhe diz que continue esperando Godot. Vladimir: um cego de verdade diria que não tem noção de tempo?

 “Estragon: Quem?

Vladimir: Pozzo.

Estragon: Está cego?

Vladimir: Foi o que disse.

 Estragon: e daí?

Vladimir: Fiquei com impressão de que estava nos vendo.

Estragon: Você sonhou? (pausa)Vamos embora. A gente não pode. É mesmo. (pausa)Tem certeza que não era ele?

 Vladimir: Quem?

 Estragon: Godot

Vladimir: Mas quem?

Estragon: Pozzo.

Vladimir: De jeito nenhum! De jeito nenhum! (Pausa) De jeito nenhum!

 Estragon: Vou me levantar assim mesmo. (se levanta com esforço) Aí!

 Vladimir: Não sei o que pensar...” (pag184, pag185)

A depressão de Vladimir é interrompida pelo aparecimento de um menino. Aquele menino que havia aparecido anteriormente, mas não foi reconhecido. No entanto, ele traz a mensagem idêntica à anterior.

“Vladmir: foi você que veio ontem?

 Menino: Não, senhor.

Vladimir: È a primeira que vem?

Menino: Sim, senhor.

(silêncio)

Vladimir: Vem da parte do senhor Godot?

 Menino: Sim, senhor.

Vladimir: ele não vem hoje?

 Menino: Não, senhor.

 Vladimir: Com certeza.

 Menino: Sim senhor.

Vladimir: Com certeza,

Menino: Sim, senhor.” (pag186; pág187)

 

Assim, Vladimir descobre que não há absolutamente nada a fazer a não ser esperar Godot. Mas, em vista da mensagem do menino do dia anterior, a certeza de que Godot virá amanhã carece de convicção. Ao questionar ainda mais o menino, Vladimir descobre duas coisas:

“Vladimir: O que ele faz, o senhor Godot? (Pausa) Está ouvindo?

Menino: Estou, senhor.

Vladimir: E então?

 Menino: Não faz nada, senhor.

 Silêncio.

 Vladimir: Como vai seu irmão?

 Menino: Doente, senhor.

Vladimir: Talvez tenha sido ele que veio ontem.

Menino: Não sei, senhor.

 Silêncio.

Vladimir: Ele usa barba, o senhor Godot?

Menino: Sim, senhor.

Vladimir: Loira ou... (hesita) ou morena?

Menino: (hesitante): Acho que é branca, senhor.” (pag. 188; pag. 189)

Uma vez que Deus às vezes é visto como Entidade Suprema que não faz nada e possui uma longa barba branca, então se Godot é Deus, pode haver pouca ou nenhuma esperança de intervenção de Deus nos assuntos dos homens. Vladimir diz ao menino:

“Menino: o que eu digo para Godot, senhor?

Vladimir: Diga que... (interrompe) diga a ele que me viu e que (reflete) que me viu. (Pausa. Vladimir avança, o menino recua, Vladimir para, o menino para) Mas diga uma coisa, você tem certeza de que me viu? Não vai dizer amanhã que nunca me viu?” ( pag 189)

Quando o menino sai, o sol se põe e a lua nasce, indicando que mais um dia de espera por Godot passou. Estragon acorda e quer deixar o lugar, mas Vladimir lhe lembra que eles têm que espera Godot. Quando Estragon contesta no sentido de deixar Godot para trás e sair. Vladimir lembra a Estragon que Godot puniria eles. Estragon, como no início da peça, traz à tona o assunto de eles se enforcarem. Mas Estragon se esqueceu de trazer a corda. Eles decidem se enforcar com o cordão que prende as calças de Estragon, mas, quando testado, o cordão se rompe. E com isso Estragon vê suas calças caindo. E é aí que a genialidade de Beckett aparece, quando mostra a incongruência entre o que o homem tenta (e deseja ser) e o absurdo de sua posição.

 

“Estragon: Não posso continuar assim.

Vladimir: É o que todos dizem.

Estragon: E se a gente se separasse? Talvez ficasse melhor.

Vladimir: Amanhã nos enforcaremos (Pausa) A não ser que Godot venha.

Estragon: E se vier?

Vladimir: estaremos salvos.

 Vladimi tira o chapéu – o de Lucky -, olha para o interior, vasculha-o com a mão, sacode-o, recoloca o chapéu.

Estragon: Então vamos?

Vladmir: Então arrume as calças.

 Estragon: O quê?

Vladimir: Arrume as calças.

 Estragon: Tirar as calças?

Vladimir: Ar-ru-me as calças.

Estragon: É mesmo.

Arrume as calças. Silêncio.

Vladimir: então vamos embora.

Estragon: Vamos lá.

Não se mexem.” (pág. 194; pg195)

O final da peça é exatamente igual ao início. Os atos são idênticos e circulares e no dia seguinte irão encontrar os vagabundos no mesmo lugar esperando Godot, que não virá, mas enviará um menino mensageiro para dizer-lhes que Godot certamente virá amanhã, e eles devem voltar para esperar.

Para finalizar, Wladimir e Estragon guardam certas semelhanças com o personagem interpretado por Chaplin em “O Vagabundo”. A cena de abertura que mostra Estragon lutando com as suas botas e Vladimir tirando e vestindo o chapéu é uma cena burlesca. Na verdade, são párias da sociedade, mas mesmo assim insistem em viver como o vagabundo de Chaplin.

Vou ficando por aqui. E, com a maior convicção do mundo, posso dizer, sem medo de errar, que “Esperando Godot”, de Samuel Beckett, merece um lugar de “HONRA” na sua estante.


Data: 20 julho 2022 | Tags: Teatro


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Esperando Godot
autor: Samuel Beckett
editora: Cosacnaify
tradutor: Fábio de Souza Andrade

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