Livros > Resenhas

A galáxia da Internet. Reflexões sobre a Internet, os negócios e a sociedade.

Manuel Castells, para quem já teve o privilégio de ler seus livros, é um intelectual amplamente considerado nos círculos acadêmicos como o primeiro filósofo da Internet do mundo. Nascido na Espanha em 1942, Castells lecionou durante 12 anos na Universidade de Paris, ingressando, em 1979, na Universidade da Califórnia em Berkley, onde é professor de sociologia e Planejamento Regional.

“A Galáxia da Internet” foi escrito em 1999, ou seja, pré 11 de Setembro, pré-Afeganistão, pré-Iraque, pré-crash econômico em 2008. Esse livro foi publicado originalmente em 2001. Isso quer dizer que o livro é datado? De forma alguma. Pelo contrário, ele é muito relevante.

A web faz parte de nossas vidas. A difusão popular da web transformou as atividades humanas praticamente em todas as áreas da nossa sociedade.  Os negócios, as novas formas de expressão política e cultural, novas formas de ensino e aprendizagem e novas comunidades. “A Galáxia da Internet. Reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade”, de Manuel Castells, nos ajuda a entender o aparecimento da internet, até os dias de hoje. Como tudo começou? Quais são as culturas que constituem e contestam a Internet?

Como sabemos, Manuel Castells não é chegado a previsões ou prescrições. Ele apenas nos fornece uma gama extraordinária de evidências para nos ajudar a entender como a Internet se tornou o meio da nova sociedade de rede. Ele afirma que a Internet é um meio de comunicação que permite, pela primeira vez, a comunicação de muitos com muitos em um momento específico em escala global, e constitui uma transformação nas mais diversas relações sociais pela utilização de um novo meio de comunicação. Assim como a difusão da imprensa móvel (Gutemberg) transformou a modernidade. O nome “A Galáxia da Internet” foi inspirado em uma outra obra, “A Galáxia de Gutenberg”, de Mac Luhan, na qual se aborda o impacto em toda a sociedade do surgimento da nova forma de escrita e da tipografia. A Internet cresceu extraordinariamente nos últimos anos do século XX e nesses primeiros anos do século XXI, tanto que diversas atividades, sejam elas econômicas, políticas, sociais ou culturais têm sido construídas baseadas nela, acentuando os danos da info-exclusão. A velocidade desse crescimento vem sendo tão grande que a pesquisa acadêmica não consegue acompanhá-lo satisfatoriamente.

Na abertura do livro, Castells nos diz que “a Internet é o tecido de nossas vidas”. A tecnologia da informação tem como correspondente ao que a eletricidade foi na Era Industrial. A Internet é equiparada à rede elétrica em razão de sua capacidade de distribuir a força da informação por todo o domínio da atividade humana.

As redes de comunicação, como nos faz lembrar Manuel Castells, é uma prática humana muito antiga, mas as redes ganharam vida nova em nossos tempos. As redes têm uma vantagem extraordinária como ferramentas de organização. É um conjunto de nós interconectados. Elas estão proliferando em todos os domínios da economia e da sociedade, desbancando corporações verticalmente organizadas e burocracias centralizadas e superando em desempenho.

A volatilidade do mercado de capitais contribui para esse sentimento ambivalente em relação à internet. As empresas relacionadas à Internet foram saudadas pelo mercado com avaliações acima do esperado. Foi a febre das ponto.com. Uma bolha que foi castigada pela fuga de investimentos.

Se a Internet pode ser utilizada para gerar progresso, Manuel Castells, que se interessa pela situação colombiana, pôde constatar em sua visita àquele país, na época, que a  internet  havia sido apropriada para práticas criminosas, como extorsão, ameaças, práticas criminosas enraizadas em um contexto de injustiça social, corrupção política, economia da droga e guerra civil. A Internet é capaz de intensificar tendências contraditórias presentes em nosso mundo.

 “Nem utopia nem distopia, a Internet é a expressão de nós mesmos através de um código de comunicação específico, que devemos compreender se quisermos mudar a sociedade” (pg 11)

“A Galáxia da Internet. Reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade”, de Manuel Castells, propõe várias ideias sobre a interação com base em observações seletivas, abrangendo a maior parte da vida social e econômica.

Uma coisa parece clara para os pesquisadores sobre a Internet. Ela cresceu extraordinariamente nos últimos anos do século XX e no século XXI. A velocidade desse crescimento vem sendo tão grande que a pesquisa acadêmica não tem dado conta em acompanhá-la de uma forma que poderíamos chamar de satisfatória. É um mundo novo que todos estamos entrando, e não sabemos ter uma previsão, pois a Internet não para de evoluir.

Manuel Castells nos mostra as lições da história da Internet, nos mostrando as origens que podem ser encontrados na Arpanet (Advanced Research Project Agency), uma rede de computadores oriunda do Departamento de defesa dos Estados Unidos com a missão de mobilizar recursos de pesquisa, particularmente do mundo universitário, com o objetivo de alcançar superioridade tecnológica militar em relação à URSS, na esteira do lançamento do Sputnik em 1957. No entanto, as redes de computadores surgiram como “bulletin board system” (BBS), ou sistema de quadro de avisos, no fim da década de 1970. Utilizando uma tecnologia de comutação por pacotes criados pela Rand Corporation e pela British National Physical Laborratory. Os primeiros nós dessa rede começaram pelas universidades. Entre 1969 e 1971, o número de nós passou de três para quinze e esta ideia de conexão deu origem ao conceito de "uma rede de redes".

Em 1973, Vint Cerf, da Universidade de Stanford, Gerald Lelann, do grupo francês Cyclades, e Robert Metcalfe, então da Xerox PARC, criam projetos de protocolos de controle de transmissão (TCP) padronizados, o que possibilitou a compatibilização dessa rede com as demais.

Em 1983, o departamento de defesa dos Estados Unidos desembarcava do controle da ARPANET, criando a MILNET para fins militares específicos. Em 1981, a IBM cria uma rede experimental com um protocolo BITNET. A partir do software Enquire. desenvolvido por Berners Lee, todos os sonhos foram transformados em realidade: foi produzida a World Wide Web, a rede mundial. Ele construiu um programa navegador/editor em dezembro de 1990, e chamou esse sistema de hipertexto de World Wide Web. Introduzindo novas versões do software de navegação web, a Netscape Navigator, posteriormente a Microsoft lançou o Windows 95 com a Internet Explorer, um navegador para web. A internet surge na metade da década de 1990 como um sistema de comunicação flexível e descentralizado. Essa arquitetura aberta proporcionou a cooperação dos usuários. Assim, a flexibilidade e a liberdade foram valores importantes para o desenvolvimento da Internet. Liberdade, solidariedade e cooperação são concepções que compõem a cultura de cientistas, engenheiros, estudantes de pós-graduação e dos primeiros usuários da rede que participaram conjuntamente da criação da Internet.

Em resumo, é possível apontar que em todo esse processo a tensão da Guerra Fria e as razões de Estado não suplantaram um ideal de liberdade e partilha de conhecimento do meio universitário. Assim como esse ideal, ainda estava (e está) sobre o clivo da pesquisa e da ciência orientada pelas razões de segurança do Estado. As duas realidades (uso militar e uso universitário) geraram a internet; e esta, uma cultura própria.

Todas essas sementes germinaram numa variedade de formas. A cultura da liberdade individual floresceu no campus universitário na década de 1960 e 1970 através da interconexão de computadores, buscando sempre a inovação tecnológica pelo prazer da descoberta. As universidades tiveram um papel fundamental ao manter as redes comunitárias. Sem a contribuição cultural dessas redes pioneiras de bases da Internet, o resultado teria sido bem diferente, e provavelmente não teria abarcado o mundo inteiro. Pelo menos, não tão depressa.

Um outro ponto levantado por Castells diz respeito à cultura da Internet. Ele argumenta que a cultura da Internet tem quatro camadas. A cultura tecno-meritocrática, a cultura hacker, a cultura comunitária virtual e a cultura empreendedora.

A cultura tecno-meritocrática engloba o desenvolvimento científico e tecnológico, prezando pela excelência e apoiada na comunidade acadêmica, o que traz o princípio da descoberta tecnológica como valor e característica fundamental. É a base da filosofia universitária. A ideia de que o conhecimento científico deve ser compartilhado e disponibilizado à comunidade acadêmica. Apesar de a Internet ter surgido de um projeto militar, a Arpanet, desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos EUA, a lógica que imperou e determinou o seu desenvolvimento não foi firmada numa concepção fechada, hierárquica e excludente. Ao contrário, foi a cooperação de inúmeros agentes civis que possibilitou a implementação das principais conquistas tecnológicas da rede Internet.

A cultura hacker difere-se bem de um outro segmento de operadores de computador, os crackers, que são os praticantes de quebra (ilegal e antiética) de sistemas e de softwares. Hackers são exímios programadores que possuem um grande desejo criativo e agem em colaboração, isto é, usam a Internet para atuar em comunidade, compartilhando códigos, auxiliando na descoberta de erros e melhorias de softwares. Alguns deles fazem a sua participação baseada em princípios políticos e de protesto.

De acordo com Castells, a cultura hacker “diz respeito ao conjunto de valores e crenças que emergiu das redes de programadores de computador que interagiam on-line em torno de seus colaboração em projetos autonomamente definidos de programação criativa” (Levy 2001) (pg 38).

A cultura hacker tem como base uma concepção "tecnomeritocrática" fundada na busca por excelência e melhoria do desempenho tecnológico. É preciso ter liberdade para criar, se apropriar do conhecimento e redistribuí-lo na rede. Sendo assim, a liberdade constitui um valor fundamental para a cultura hacker. A formação de redes torna-se um padrão de comportamento habitual na Internet, e que vem sendo disseminado em diversos setores da sociedade.

A cultura comunitária virtual não se resume a ótimos programadores atuando em rede, mas é a utilização de conexão em rede para a vida social. Chats, conferências on-line, blogs e redes sociais. Os temas são diversos, que variam de política ao meio ambiente. Fazendo da Internet um meio de interação social seletiva e de integração.

A cultura empresarial trabalha ao lado da cultura hacker e da cultura comunitária para difundir práticas da Internet em todos os domínios da sociedade como meio de ganhar dinheiro. As grandes corporações tiveram um papel importante no funcionamento da rede principalmente depois da privatização em 1990.

Essa cultura é composta de empreendedores da chamada nova economia, dos negócios de tecnologia, microinformática e as chamadas empresas ponto.com, ou seja, empresas que oferecem serviços de produção de conteúdo e acesso à rede internet..

A cultura empresarial trouxe muitos recursos financeiros para a Internet. A partir de então, a Internet passa a transformar ao mesmo tempo as empresas e a própria Internet. O capitalismo e a tecnologia de mãos dadas em apostas de alto risco. Esse novo mundo de novas ideias e inovações trouxe a cultura do dinheiro, isto é, fazer futuro ao invés de assegurar na poupança.

 

Em 2001, cerca de 80% das transações na web eram através de empresas em rede (business to business), o que implicou em uma profunda reorganização de maneira como os negócios operam. As redes internas pelas quais os funcionários se comunicam entre si e com a sua administração são fundamentais para o desempenho da empresa. Toda a organização empresarial precisa estar em conformidade com a tecnologia baseada na Internet, por meio do qual se relaciona com clientes e fornecedores. Além disso, à medida que os empreendedores individuais florescem nesse tipo de economia, os vínculos entre consultores, subcontratados e empresas pela web tornam-se tão significativo quanto as próprias operações da empresa.

Segundo Manuel Castels, o que está surgindo não é uma economia ponto.com, mas uma economia em rede com um sistema nervoso eletrônico. A Internet é um meio de comunicação e processamento de informações, os negócios adotam a rede como sua forma organizacional. Essa transformação permeia todo o sistema econômico. A rede é a empresa.

Embora a empresa continue a ser a unidade de acumulação de capital, direitos de propriedade e gestão estratégica, a prática de negócios é realizada por redes. Essas redes têm a flexibilidade exigida por uma economia global sujeita a inovações tecnológicas incessantes e estimulada por uma demanda em rápida mudança. Elas transformam a relação de trabalho e as relações de capital que, na rede, são estritamente vinculados à inovação.

É a nova economia que aparece uma vez que a inovação tecnológica cria novas concepções de economia de mercado. Os mercados se apropriam da tecnologia, tanto para o seu uso, quanto para sua comercialização. Uma das transformações mais importantes foi a atividade financeira, que passou a trabalhar em tempo real, e ao mesmo tempo ficando cada vez mais complexa, induzindo o comportamento do mercado.

As relações de trabalhos nesse novo ambiente são distintas. Em alguns casos, ao invés do salário, o trabalhador é pago em ações da empresa, vinculando-se a ela. O antigo emprego nessa nova economia está desaparecendo. Castells nos chama a atenção para o fato de que a inovação é o carro-chefe dessa nova economia. Uma inovação que cobra o seu preço em investimentos em caráter de risco, o que leva à concentração desses meios nas mãos de poucas pessoas.

O mercado financeiro é a chave da nova economia. Seus traços principais:

  1. O processo crescente de globalização e interdependência dos mercados financeiros. Essa interdependência financeira é tecnologicamente viabilizada por uma rede de computadores que assegura a capacidade de transacionar e decidir globalmente em tempo real.
  2. Em segundo lugar, a transação eletrônica está transformando os mercados financeiros. As redes eletrônicas de comunicação cresceram com base em transações da NASDAQ.
  3. A NASDAQ não tem uma sede; é um mercado eletrônico, baseado em redes de computadores.

A NASDAQ foi essencial para o desenvolvimento da nova economia, uma vez que foi nela que companhias inovadoras fizeram suas ofertas públicas, beneficiando-se de sua maior flexibilidade.

As novas tecnologias proporcionaram: 1) a redução de transações em pelo menos 50%, atraindo mais investidores e gerando mais transações. 2) A informação online tornou-se um fator fundamental nas decisões dos investidores. 3) Não há intermediação entre investidores individuais, e corretores online contornam corretores tradicionais e firmas de investimentos. 4) Os investidores reagem instantaneamente a mudanças das tendências de mercado uma vez que devem ficar alertas aos movimentos de um mercado complexo que se move em alta velocidade, e estão equipados com a capacidade tecnológica para tomar decisões financeiras em tempo real.

A transação eletrônica aumenta o número de investidores com estratégias diversificadas operando através de uma rede descentralizada de fontes de investimentos num mercado independente global que opera em alta velocidade.

O advento de uma nova forma de comunicação tão poderosa quanto a Internet certamente não poderia deixar de influenciar os padrões de interações sociais vigentes. No entanto, uma coisa é clara. Houve uma substituição de comunidades espaciais por redes como formas fundamentais de sociabilidade. A tendência dominante nas relações sociais é a ascensão do individualismo, em todas as suas manifestações. Não é a Internet que cria esse individualismo em rede,  mas a relação com a Internet, que difunde o individualismo em rede como forma de sociabilidade.

Portanto, o uso da internet apenas refletiria o estilo de vida do usuário. É importante salientar aqui que esse livro não tem referências a blogs e redes sociais como Facebook, entre outras, o que se habituou de chamar de Web2.0, onde houve um aumento exponencial entre a conexão virtual e o real.

Um outro ponto abordado no livro são os movimentos sociais do século XXI que se manifestam pela Internet, como o movimento ambiental, o movimento das mulheres, dos direitos humanos, movimentos identitários étnicos, movimentos religiosos, movimentos nacionalistas.

O ciberespaço tornou-se uma ágora eletrônica global em que a diversidade da divergência humana explode numa cacofonia de sotaques. E a Internet não é uma simples tecnologia, é um meio de comunicação e é a infraestrutura material de uma determinada forma organizacional: a rede.

Os movimentos sociais na sociedade em rede preenchem o vazio deixado pela crise das organizações políticas verticais herdadas da Era Industrial. Os partidos de massa se transformaram em algo totalmente vazio. Os sindicatos, as associações cívicas, estão em franco declínio como forma de engajamento social. A Internet tornou-se um meio essencial de expressão de organização para esses tipos de manifestação.

Não existem mais segredos na Era da Internet. A fronteira entre o mexerico e a fantasia e a informação política valiosa fica cada vez mais difusa, complicando assim ainda mais o uso da informação, como arma política privilegiada na Internet. A Internet tende a criar a crise de legitimidade política ao fornecer uma plataforma de lançamento mais ampla para a política de escândalo. O problema não está na Internet, mas que tipo de política que nossas sociedades estão gerando.

Com a Internet, a participação política dos cidadãos através da rede pode redefinir a democracia. Castells cita a Cidade Digital de Amsterdã como um exemplo de revitalização da esfera pública. Informações sobre ações do governo e a possibilidade de interatividade com os cidadãos podem ser viabilizadas pela Internet. No entanto, com a Internet também surgem novas estratégias de guerra que ameaçam a soberania dos Estados. A invasão de hackers a computadores de órgãos governamentais, ou ainda, a utilização da rede por criminosos e terroristas, preocupam as lideranças políticas. Se, por um lado, há um interesse de governos em desenvolver tecnologias de controle da Internet, por outro viés, a rede de computadores tem potencialidade para a difusão de valores humanistas e a democratização.

Manuel Castells, em seu livro “A Galáxia da Internet. Reflexões sobre a Internet, os Negócios e a Sociedade”, nos leva à história da Internet. A Guerra Fria foi um fator importante para atrair esses investimentos governamentais, tendo em vista o interesse americano em crescer tecnologicamente e aprimorar a inteligência e as estratégias militares frente à ex-União Soviética. É interessante notar, também, que os usuários são peças-chave no desenvolvimento da Internet, ou seja, não são apenas os pesquisadores, programadores, produtores de hardware e investidores financeiros que propiciam seu crescimento. As comunidades virtuais foram, ao longo dos anos, transformando a Internet e traduzindo os interesses dos usuários na rede. Em 2021 temos 4,66 bilhões de usuários da internet em todo o mundo. O crescimento da rede é inevitável. Manuel Castells, como já dissemos acima, não é chegado a previsões. A única coisa que ele faz questão é trazer elementos para reflexão profunda sobre essa ferramenta que ainda não entendemos muito bem.

Fico por aqui. Tentei fazer um breve resumo do livro. Espero que tenha sido útil para você, leitor, deste site. O tema é complexo. Tenho a certeza de que você vai se sentir mais inteligente depois que ler esse livro.

É o que faz “A Galáxia da Internet. Reflexões sobre a Internet, os negócios e a sociedade”, de Manuel Castells, merecer um lugar de Honra na sua estante.


Data: 24 setembro 2021 (Atualizado: 24 de setembro de 2021) | Tags: Sociologia


< Watchmen Volume 1 e 2 Ruptura: A crise da democracia Liberal >
A galáxia da Internet. Reflexões sobre a Internet, os negócios e a sociedade.
autor: Manuel Castells
editora: Jorge Zahar
tradutor: Maria Luíza X. De A. Borges
gênero: Sociologia;

compartilhe

     

você também pode gostar

Resenhas

Vida Líquida

Resenhas

Necropolítica

Resenhas

Cultura do Narcisismo: a vida americana em uma era de expectativas