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Alex Katz

Conheci o artista plástico Alex Katz por acaso, na livraria, entre as estantes de livros de Arte. Quando percebi estava folheando seu livro de gravuras completamente absorto nas gravuras de suas páginas. Eu simplesmente adorei. E como de praxe, quando eu descubro algo que acho realmente bom, compartilho aqui no blog com os leitores.

Pesquisei alguns dados sobre ele, anotei algumas considerações que fiz, e fui levantar mais dados pela Internet. A primeira descoberta positiva, e que me deixou muito feliz, foi que ele ainda se encontra entre  nós,  mortais. Está vivo e com seus trabalhos circulando pelo mundo todo.

O trabalho de Alex Katz encontra-se nas coleções de cem instituições públicas em todo o mundo, incluindo o Museu de Arte de Honolulu; o Museu de Arte Moderna de Nova York; o Metropolitano of Art, Nova York; o Whitney Museum of American Art, Nova York; o Smithsonian Institution, Washington, DC; o Carnegie Museum of Art; o Art Institute of Chicago; o Cleveland Museum of Art; a Tate Gallery, Londres; o Centre Georges Pompidou, Paris; o Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madrid; o Metropolitan Museum of Art, Tóquio; o Nationalgalerie, Berlim; e o Museu Brandhorst, Munique.

Em 2010, Anthony d'Offay doou um grupo de obras de Katz para as Galerias Nacionais da Escócia e Tate.

Nascido no Brooklyn, Nova York, mudou-se para St. Albans, Queens, e estudou na Cooper Union em Nova York em 1949/1950, também estudou na Escola Skowhegan de Pintura e Escultura em Skowhegan, Maine. Alex Katz é conhecido por suas pinturas simples, mas de grande porte, suas cores nos remetem a Pop Art e sua inspiração vem das xilogravuras produzidas pelo artista japonês Kitagawa Utamoro.

As pinturas de Alex Katz são divididas em retratos e paisagens. Desde 1960, ele pinta Nova York e as paisagens do Maine, onde passa vários meses por ano. Além das paisagens contidas em seu trabalho, suas pinturas retratam os personagens, artistas, escritores e protagonistas da cidade de Nova York.

Ele retrata o mundo social, a vida através do convívio entre esses artistas, como: escritores, poetas, críticos e muitos outros. Desenhou muitos cenários e figurinos para o coreógrafo Paul Taylor, em 1960, pintando muitas imagens de dançarinos ao longo dos anos. Durante anos produziu muitas edições em xilogravuras, serigrafias, gravuras e linóleo. Muitas edições impressas ao longo de sua vida. Uma vida cheia de verões com cores estonteantes. Suas pinturas são definidas por sua plasticidade de cor e forma, assim como sua economia de linhas e um “desapego emocional”.

Jovens banhistas, cenas familiares, silhuetas sempre elegantes. Alex Katz nos mostra nesse livro um verão eterno. Muito luminoso e tranquilo. Esse é uma artista que precisa ser conhecido entre os frequentadores do blog. Esse grande precursor da Pop Art merece um lugar bonito entre seus livros de artes. Um livro que merece um lugar em sua vida.


Data: 08 agosto 2016 | Tags: Arte


< A filha das flores O horror da guerra >
Alex Katz
autor: Alex Katz
editora: Editora Record

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