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Diário de um Louco

Nikolai Vasilievich Gogol foi um escritor de origem ucraniana. Seus escritos são originados da língua russa. É um dos chamados grandes escritores da língua russa. Por aqui no site temos dois livros dele: “Inspetor Geral” e “Almas Mortas”, todos eles resenhados.

Sua formação religiosa veio sob a influência de sua mãe, uma mulher conservadora, o que acabou deixando um lastro místico em sua personalidade. Foi através desse lado místico que ele conheceu a Palestina e Jerusalém, onde foi fazer uma peregrinação.  Seu pai era escritor de peças teatrais, cercado de musas do teatro. Algumas inspirações vieram dessa convivência.

Em 1829 foi morar na cidade de São Petersburgo, onde teve contato com ninguém mais ninguém menos que Alexandre Puchkin, considerado o maior poeta russo de todos os tempos e o iniciador da literatura moderna. Lá ele foi introduzido ao círculo de intelectuais. Puchkin era como um mentor para Gogol. A ideia de “Almas Mortas” veio de Puchkin.

Quando ele tenta publicar em Moscou em 1841, o Comitê Moscovita de Censura recusa. O conceito de Rússia profunda se materializara nessa história como uma sátira impiedosa a burocracia estatal e suas consequências também, a censura brecou a publicação. Quando Alexander Puchkin morreu, em 1837, Gogol acusou o golpe. Ele sentiu-se devastado. Sai da Rússia e começa sua peregrinação à Itália, Alemanha e França. Sua saúde vai piorando, e seu misticismo também vai se acentuando.  De volta a Moscou, ele redige a segunda parte de “Almas Mortas”. Suas condições psíquicas se degradam.

Suas convicções passavam longe da fama, da superficialidade oferecida pela burguesia de seu tempo ou de seu meio. Escrever para o teatro era sua paixão. Mas não obteve sucesso, o que acabou levando-o a trabalhar como funcionário público. Esse trabalho cria nele uma espécie de tédio. Foi através da burocracia que ele aos poucos foi enxergando a miséria do ser humano, o que levou a um pessimismo, uma impotência que acabou sendo fundamental para sua escrita. Um vasto material, que pode ser visto em “Almas Mortas” Inspetor Geral” e “O Diário de um Louco”.

Vamos à história?

 Antes de começarmos vou adiantando que essa resenha é um panorama geral do diário de Axenty Ivanovitch Poprishchin.

 Nessa viagem à loucura, Axenty Ivanovitch Poprishchin é o piloto que narra tudo em primeira pessoa. Já sabemos até por causa do próprio título (Diário de um Louco) que o narrador não é confiável.

Eu nunca consegui levar adiante um diário, mas lembro-me de que às vezes escrevia muitas coisas confusas, preocupantes ou alguns fatos que estavam acontecendo na minha vida. Talvez a necessidade de um diário se deva ao fato de procurar buscar sentido às coisas, ou acompanhar as mudanças durante momentos desafiadores, ou em alguns casos assustadores. Mas uma coisa você, leitor, pode ficar tranquilo: você vai entrar na cabeça do personagem.

 “O Diário de m Louco” é um conto que conta como um funcionário de uma instituição na Ucrânia perde a sua lucidez mental sem perder a arte de escrever. O personagem central se chama Axenty Ivanovitch Poprishchin e parte de sua vida ele conta em um diário, que dá nome ao livro. Ele mora sozinho e uma mulher finlandesa limpa a sua casa. É um funcionário de meia-idade, do lado de baixo da burocracia, o que chamamos aqui no Brasil de baixo clero.

3 de outubro

Um dia ele chega atrasado em seu escritório e decide dar uma volta pela cidade. Ele anda e se encontra com Sofia, filha de seu chefe. Ela está fazendo compras em uma loja local. Sua cachorrinha, Medji, a espera do lado de fora. Algo estranho acontece quando Medji está falando com Fiel, outro cãozinho da vizinhança.

“Eu te escrevi, Fiel. Desconfio que o Centauro não te entregou a minha carta.” (pág. 61)

Os dois cães conversam e ele fica surpreso, mas, como ele mesmo diz, essas coisas acontecem às vezes. Segundo ele, na Inglaterra, um peixe pronunciou algumas palavras numa linguagem estranha. Ele se recorda que certa vez leu sobre duas vacas que pediram uma libra de chá. Essa afirmação é o primeiro sinal de que as coisas não andam muito bem.

Quando ele percebe o diálogo, Poprishchin se surpreende e ele termina o diário dizendo que sabe onde Fiel mora e conhece o seu dono.

4 de outubro

Poprishchin faz um comentário sobre a personalidade de seu chefe. Ele acredita que seu chefe é um homem inteligente por causa dos livros que estão em suas estantes. É um homem de Estado. E ele sente que ele lhe quer bem. E gostaria que Sofia sentisse algo por ele.

4 de outubro

 O chefe da seção certa vez o chamou e o aconselhou a rever seus planos, pois todos já começam a desconfiar da queda que ele tem por Sofia, a filha do chefe.

“Diga-me, por favor, o que fizeste.

- Como? Não fiz nada, respondi.

-Vamos lá, pense bem. Já passaste dos quarenta, não é mesmo? É tempo de ter juízo! O que está pensando Achas que não estou sabendo de todas as suas molecagens? Agora deste para cercar a filha do diretor? Olha bem para ti, pensa um minuto naquilo que tu és! Um zero, não mais do que isso. E não tens um tostão. Te olha no espelho só por um instante, será que não te enxergas? (pág. 65; pág. 66)

Mais uma vez, Poprischin usa seu diário para desabafar sua frustração com seus colegas de trabalho. Esse comentário fornece uma nova perspectiva sobre o personagem Poprishchin e expõe a autoimportância exagerada que ele tem de si mesmo.

“Eu sou nobre. Também eu posso subir hierarquicamente. Por que não? Tenho apenas quarenta e dois anos: nos tempos de hoje é a idade na qual mal se está começando uma carreira. Espere meu amigo! Nós também, nós nos tornaremos coronel até alguma coisa melhor. Deus o permita. Constituiremos uma reputação ainda mais lisonjeira do que a tua...” (pág. 66)

8 de novembro

Poprischchin descreve uma ida ao teatro para assistir uma peça em que ele se diverte. E ele se espanta como a censura deixou passar em branco algumas estrofes jocosas. Mas admite que adora o teatro e critica os colegas que não vão ao teatro mesmo que dessem uma entrada de graça.

 No outro dia do diário ele relata que teve um dia sem intercorrências, cumprimenta o chefe da seção, que não nota a sua chegada e não o cumprimenta. Ele sai do escritório e passa o dia inteiro na cama. Mesmo quando Poprischchin passa o dia mundano, ele não deixa de escrever. A escrita para ele parece ser a única saída de expressar suas queixas do mundo.

Ele relata no dia 11 de novembro que aparou vinte e três penas para a filha do diretor.

“E, para ela...Ah! para sua Excelência, quatro” (pág. 68)

Ele tenta imaginar o quão inteligente o diretor é, e que tipo de vida refinada ele vive. Ele diz no seu diário que gosta de espiar a sala de visita do diretor e observar o a intimidade de sua filha:

“Tentei por várias vezes iniciar uma conversa com sua Excelência, mas, com os diabos, minha língua recusou a me obedecer: eu disse apenas que fazia frio ou calor lá fora, e não consegui positivamente extrair nada além disso. Eu adoraria passar os olhos em sua sala, cuja porta está algumas vezes aberta, e na peça que está mais atrás. Ah! que móveis ricos! Que belos espelhos! Que finas porcelanas! Adoraria entrar nem que fosse por um só segundo no canto onde fica “Sua” Excelência. Eis onde eu gostaria de penetrar: no seu toucador. Como estão dispostos todos aqueles vasos, todos aqueles frascos, aquelas flores que tememos fazer murchar com nossa respiração, suas roupas em desordem. Gostaria de lançar uma olhadela em seu quarto de dormir... Aí eu imagino os prodígios, um paraíso tal qual não pode encontrar nada igual em todos os céus. Olhar o degrau onde ela apoia seu pequeno pezinho ao descer da cama, vê-la cobrindo este pezinho com uma meia leve e branca como a neve, Ai! Ai! Ai! Chega, basta...Eu me calo” (pág. 69)

No dia 12 de novembro, lembra-se das cartas que os cães têm escrito um para os outros. Ele diz que os cães são mais inteligentes que os humanos. Poprishchin parte às duas horas para encontrar e questionar Fiel, o cão, e submetê-lo a um interrogatório. Ele vai ao prédio em que duas senhoras entraram. Ele sobe até o quinto andar e toca a campainha. A mais nova das mulheres atende. Ele diz a ela que deve ter uma conversa com seu cachorro. Antes de a menina responder, o cachorro sai e ataca Poprishchin. Ele vê a cama do cachorro no canto, corre e pega um maço de papéis, percebendo na saída que a menina está extremamente assustada. Foi o momento em que ele teve um insight de lucidez, quando disse:

“Creio que a jovem me julgou um louco, pois ela pareceu-me extremamente assustada.” (pág. 71)

Ele volta para casa para ler os jornais antes da noite chegar, ele tem problemas com as luzes de velas. Mas Mavra, sua faxineira finlandesa, estava limpando o assoalho. Ele tenta descobrir todo tipo de informação política e, como bônus, ele começa a ler a carta e sente algo de canino escrito:

“Querida Fiel

Decididamente eu não consigo me acostumar a esse nome burguês. Como se eles não pudessem te dar um mais elegante! Fiel, Rosa como é vulgar. Mas deixemos isso de lado estou muito contente pelo fato que decidirmos nos corresponder” (pág. 72)

No dia 13 de novembro, Poprishchin observa que a pontuação e a grafia estão perfeitas, quando na sequência ele lê o seguinte:

“Parece-me que partilhar seus pensamentos, seus sentimentos e suas impressões com um outro é uma das maiores felicidades desta terra” (pág73)

Poprishchin não tem dúvidas de que essa carta foi extraída de uma reflexão de uma obra escrita em alemão. No entanto, existe um momento na carta entre os cachorros em que algo explode dentro dele, quando ele o seguinte:

“Ah, minha querida, como a chegada da primavera se faz sentir! Meu coração dispara por qualquer coisa. Minhas orelhas zumbem sem parar. Às vezes eu fico por muitos minutos, uma pata erguida, escutando junto às portas. Não farei segredo de que tenho muitos admiradores. Frequentemente os observo, sentados junto às janelas. Ah, se tu soubesses que monstros se vê entre eles! Há um mastim feito a machadadas, pavorosamente estúpidas, estupidez que está escrita em sua carta.  Ele passeia pela rua com ares de superioridade e podemos imaginar que se trata de um personagem considerável, ele acredita que somos caolhos, palavra de honra! Ele não é nada! Presto atenção a ele como se não o visse. E aquele horrível cão de fila que estaciona em frente à minha janela! Caso ele caminhasse apoiando-se apenas nas portas traseiras (do que é certamente incapaz, o pobre bruto!), ele ultrapassaria a altura Papa de minha Sofia, que já é de um porte e de uma corpulência respeitáveis. O desajeitado é de uma insolência sem igual. Eu rosnei uma ou duas vezes atrás dele, mas é o que menos importa. Ele nem pisca! Fixa um olhar em minha janela, as orelhas caídas, a língua pendente... um verdadeiro bronco! Mas veja bem minha querida, meu coração não permanece sempre indiferente a todas as solicitações...longe disso!... Se visses este cavaleiro que salta o cercado da casa vizinha e que atende pelo nome de Tesouro! Ah, minha querida, a alegria, a cara bonitinha que ele tem! “(pág. 76; pág. 77)

Poprishchin não gosta do estilo da escrita do cão.  E sabe, por intermédio do cão, que Sofia tem um pretendente, chamado Tieplov. Ele acaba rasgando a carta do cão.

Bem, três semanas depois, Poprishchin está inconformado com o casamento. O pretendente é um fidalgo da corte. E fica tentando se comparar com o Tieplov (o pretendente). Imagina-se com roupa de general, cheio de dragonas, junto a uma faixa azul. E pensaria como todos o veriam, com tantos títulos.

No dia 5 de dezembro, quando estava lendo os jornais, se depara com notícias sobre a Espanha. O trono espanhol está vazio e eles não conseguem achar um herdeiro. Existe a possibilidade de ser uma senhora, mas ele acha isso ridículo. A Espanha precisa de um rei. Ele acha que o rei está escondido e que aparecerá a qualquer momento.

No dia 8 de dezembro, estava prestes a ir para o trabalho, mas ficou em casa refletindo sobre a situação da Espanha. Ele encontra-se abalado com a situação da Espanha. Ele distraidamente conta que jogou dois pratos no chão.

No ano 2000, 43º dia de abril:

“Hoje é um dia de grande solenidade! A Espanha tem um rei. Foi encontrado. Este rei sou eu. Apenas hoje fui descobrir. Confesso que fui bruscamente inundado de luz.” (pág. 84)

Poprishchin (ou o rei da Espanha?) revela a Mavra que ele é um Rei. E ela, ao ouvir tal absurdo, quase morre de medo.

“Esta tola jamais tinha visto um rei da Espanha, ela bateu as mãos uma contra a outra e quase morreu de pavor”. (pág. 85)

Ele procura tranquilizá-la, garantindo que a desculpa por não ter engraxado bem as botas. Sentiu-se em um patamar muito elevado. Apesar de dizer que todos os reis da Espanha se parecem com Felipe II. Mas ele fez questão de dizer a Mavra que não guarda nenhuma semelhança com ele. E resolve não ir trabalhar na repartição.

86º dia de Martubro. Entre o dia e a noite.

Ele concorda em ir à repartição apenas como brincadeira, e não dá a menor pelota pelo sumiço:

“O que mais me divertiu foi quando me passaram papéis para que eu assinasse. Imaginavam que eu iria escrever ao pé da folha: chefe do departamento fulano de tal. Ora, vamos! Eu rabisquei, de modo bem visível, no lugar onde assina o diretor do departamento: “Fernando VIII” (pág. 86; pág. 87)

Poprishchin diz que houve um silêncio respeitoso e fala o seguinte texto:

“Não quero nenhuma demonstração de submissão” e saí.” (pág87)

Ele resolve ir à casa do diretor, mas quem está em casa é a sua filha. Ele invade o seu quarto. Ele não faz menção que é o rei da Espanha:

“Do escritório fui diretamente ao apartamento do diretor. Ele não estava em casa. O criado tentou me impedir de entrar, mas eu lhe disse duas palavras: seus braços despencaram. Dirigi-me de imediato ao banheiro. Ela estava sentada diante de seu espelho. Levantou-se bruscamente e deu um passo atrás. Mas eu não lhe disse que eu era o Rei da Espanha. Eu lhe disse apenas que ela não podia imaginar a felicidade que nos esperava e que seria tão unido apesar das maquinações de nossos inimigos. Não desejei mais nada deixei a peça.” (pág87)

Sofia não parece muito emocionada com essa notícia. Ela tenta se afastar dele. Poprishchin comenta em seu diário que finalmente descobriu o que realmente são as mulheres depois de sentir a rejeição por parte de Sofia:

“Oh! Que criatura astuta é a mulher! Apenas agora compreendi o que é a mulher. Até o momento ninguém sabia por que ela estava apaixonada: sou o primeiro a descobri-lo. A mulher está apaixonada pelo diabo. Sim, sem chacotas. Os físicos escrevem absurdos, dizem que ela é isso que ela é aquilo...Ela apenas ama o diabo” (pág. 87)

Sem data este dia era sem data.

Proprishchin relata que andou incógnito em uma das principais ruas de São Petersburgo e viu ninguém mais ninguém menos que Sua Majestade, o Imperador, passando em seu carro. A cidade toda o saúda, e ele também, pois não queria revelar que era o rei da Espanha. Não queria que todos soubessem de seu magnânimo título. Mas ele só não revelou o seu título por uma simples razão: ele não se encontrava vestido adequadamente para cumprimentar o Czar.

Ele, ao invés de ir a um alfaiate, decide, por ele mesmo, fazer uma capa, típica de um rei da Espanha. Quando ele se veste, Mavra, sua empregada, toma um susto.

Esqueci a data. Não houve mês tampouco. Sabe lá o diabo qual era.

Vestido a caráter (se é que podemos chamar assim), ele resolve esperar a delegação de deputados da Espanha. Qual seria o motivo?

Madrid, 30 de fevereiro

“Pronto estou na Espanha. Isso se deu tão bruscamente que mal tive tempo de tomar conhecimento de onde me encontrava. Esta manhã, os deputados espanhóis apresentaram-se em minha casa e me conduziram com eles em um carro. Esta extraordinária precipitação me pareceu estranha. Andamos numa tal velocidade que atingimos a fronteira com a Espanha uma meia hora mais tarde.” (pág. 90)

 Mais tarde ele dirá como a Espanha é estranha, pois todos estão de cabeça raspada. Bem, não precisamos ser muito geniais para entendermos que ele se encontra em um hospício.

Janeiro do mesmo ano, que sucedeu a fevereiro.

Ele está convencido de que caiu nas mãos dos inquisidores espanhóis. Ele diz que o senhor chanceler (que parece ser um enfermeiro ou um guarda) o empurrou para uma sala e lhe disse que o espancaria se ele continuasse se chamando Rei Fernando:

“Hoje o Grande Inquisidor veio a meu quarto, mas eu me escondi debaixo da cama ao ouvir seus passos. Vendo que eu estava lá, ele começou a me chamar. De início ele gritou: Auxence, Ivanov! Conselheiro titular! Fidalgo!” Mantive o silêncio. Fernando VIII!” Quis colocar a cabeça para fora, mas disse a mim mesmo: “Não, irmão, não darás a ele esta oportunidade! Nós o conhecemos: irá me verter a água fria sobre a cabeça” enfim ele me e viu me retirou debaixo da cama com golpes de bastão.” (pág. 94)

Poprischchin se sente um “Rei” espancado. Sente-se na Inquisição. Ele suspeita de um envolvimento francês nisso. Eles raspam a cabeça dele. Ele não aguenta mais. E lamenta:

“Já não tenho mais forças para suportar isso” (pág. 95)

 No final, após apelos sentindo-se cada vez mais longe, sentindo-se flutuar no céu, pergunta pela mãe, pede que ela o salve e tenha piedade de teu filhinho doente. O final do diário tem uma pergunta:

É, vocês sabem que o rei da Argélia tem uma verruga exatamente debaixo do nariz? (pág. 96)

O diário de um Louco, de Gogol, faz com que Poprishchin descreva tudo de uma forma tão casual que até torcemos para que ele esteja falando a verdade. Ouvir um cachorro falar nos faz lembrar um pouco de Pantagruel e Gargântua, de François Rabelais. Minha humilde opinião.

Mas uma coisa tem de ser deixada clara nesse diário extraordinário de um Louco, de Nikolai Vasilievich Gogol. Esse diário merece um lugar de “HONRA” na sua estante.


Data: 15 setembro 2023 | Tags: Realismo Mágico


< A Paz O Nariz >
Diário de um Louco
autor: Nicolai Gogol
editora: L&PM
tradutor: Roberto Gomes

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